O que é uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é um fundo destinado a cobrir gastos inesperados, como a perda de emprego ou despesas imprevistas. A recomendação geral é que a quantia acumulada cubra seis meses de despesas essenciais.
Contudo, a duração desse fundo pode variar. De acordo com a educadora financeira Carol Stange, para pessoas com dependentes ou compromissos financeiros, como financiamentos de imóveis ou veículos, a reserva deve ser maior, cobrindo de doze a dezoito meses. Já para jovens que ainda moram com os pais, uma reserva menor, inferior a seis meses, pode ser suficiente.
Onde investir a reserva de emergência?
Não há um investimento único ideal para a reserva de emergência, mas o mais recomendado é buscar opções que ofereçam alta liquidez e segurança. Títulos como Tesouro Selic, CDBs e Fundos DI são frequentemente escolhidos para compor essa reserva.
Esses investimentos de renda fixa apresentam baixo risco e permitem o resgate do dinheiro com facilidade, o que é crucial para uma reserva de emergência. O Tesouro Selic, por exemplo, pode ser resgatado em um dia útil. Já CDBs e Fundos DI também possuem opções de resgate rápido, mas é importante verificar o prazo antes de investir.
Quando usar a reserva de emergência?
A reserva de emergência não serve apenas para situações de crise. Ela pode ser usada também para aproveitar oportunidades, como cobrir os custos de uma viagem ou evitar a contratação de dívidas. Nesses casos, o importante é nunca usar todo o valor, apenas uma parte.
Segundo Carol Stange, o ideal é destinar cerca de 10% da renda mensal para investimentos, incluindo a reserva de emergência. Além disso, ela sugere que o décimo terceiro salário ou parte dele pode ser direcionado para a criação ou reforço dessa reserva, desde que não haja dívidas a serem quitadas.
A poupança é uma boa opção para a reserva de emergência?
Embora a poupança tenha um rendimento inferior a outros investimentos, como o Tesouro Selic ou CDB, ela pode ser uma escolha interessante, especialmente para iniciantes. Sua liquidez imediata e a isenção de Imposto de Renda são vantagens que atraem muitos investidores.
De acordo com Carol Stange, a poupança é indicada para metas de curto prazo, quando se sabe que a reserva pode ser usada em um período de dois a três meses. Para prazos mais longos, títulos como o Tesouro Selic ou CDB podem ser opções mais vantajosas.
Fonte: B3
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