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Ibovespa registra quarta queda consecutiva, pressionado por Petrobras e bancos; Vale avança e Hypera dispara

Atualizado: 23 de out.

O Ibovespa encerrou seu quarto pregão consecutivo em queda, com recuo de 0,31%, fechando aos 129.951,37 pontos, uma perda de 410,19 pontos. A última sequência semelhante de quedas havia ocorrido entre os dias 17 e 20 de setembro, quando o índice acumulou uma baixa de mais de 4 mil pontos, enquanto nesta série de quedas o acumulado foi de 1,8 mil pontos. Já o dólar comercial teve um dia volátil, chegou a cair, mas terminou com leve alta de 0,11%, cotado a R$ 5,69. Os juros futuros (DIs) tiveram fechamento misto.


Plataforma da Petrobras

Em uma semana sem grandes indicadores econômicos, com o IPCA-15 de outubro sendo divulgado apenas na quarta-feira, os mercados reagiram a outras notícias. Um dos destaques foi o aumento da arrecadação federal em setembro, que registrou alta de 11,61% e bateu recorde para o mês. Nos Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que há uma convergência entre receitas e despesas no Brasil, algo que não ocorria desde 2015, sem “maquiagem” ou “calote” em precatórios.


Ainda assim, a preocupação com o cenário fiscal segue presente entre economistas, impactando o mercado de ações.


Hoje, o FMI revisou para cima a projeção de crescimento do Brasil em 2023, elevando-a para 3%, mas apontou um cenário mais desafiador para 2025, citando a política monetária restritiva. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reiterou que, sem um choque fiscal positivo, será difícil reduzir ainda mais os juros no país. Já a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que em breve o governo entregará ao presidente Lula um conjunto de medidas para controlar os gastos públicos.


Nos mercados internacionais, os principais índices de Nova York tiveram um dia volátil, mas fecharam próximos da estabilidade, com os balanços do terceiro trimestre de 2024 no centro das atenções.


Vale sobe, Petrobras cai


Na B3, o Ibovespa oscilou bastante ao longo do dia. O índice chegou a cair cerca de 1%, mas se recuperou ao longo da tarde. A Vale (VALE3), que enfrentou quedas durante a maior parte do dia devido à baixa do minério de ferro, conseguiu reverter o cenário e fechou em alta de 0,13%. O FMI afirmou que os estímulos recentes anunciados pelo banco central chinês para conter a crise no mercado imobiliário não serão suficientes para impulsionar significativamente o crescimento econômico da China.


A Petrobras (PETR4), por outro lado, registrou queda de 0,39%, mesmo com o petróleo internacional subindo novamente. PRIO (PRIO3) recuou 0,74%, Petrorecôncavo (RECV3) caiu 1,16% e Brava (BRAV3) subiu 0,58%.


Entre os bancos, apenas Itaú Unibanco (ITUB4) conseguiu uma leve alta de 0,17%, após anunciar o resgate de notas subordinadas. Os demais bancos registraram quedas, com destaque para o Banco do Brasil (BBAS3), que caiu 1,20%.


No setor de varejo, o dia foi de perdas significativas, com Magazine Luiza (MGLU3) recuando 3,83% e Lojas Renner (LREN3) caindo 1,57%.


A Hypera (HYPE3) continuou em alta, disparando 7,45%, ainda repercutindo a proposta de fusão com a EMS.


Fonte: InfoMoney

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