O que é Economia Comportamental
A economia comportamental analisa como fatores emocionais, psicológicos e sociais influenciam as decisões econômicas das pessoas. Ela investiga aspectos como hábitos, medos, ilusões e influências externas, além de como as pessoas respondem a ofertas de produtos que prometem soluções rápidas, como um chá que promete perda de peso significativa em poucos dias.
Como funciona
O estudo desse campo se baseia em experimentos e observações. Um exemplo clássico vem do trabalho de Herbert Simon, que desafiou a ideia de que as decisões humanas são sempre racionais. Pesquisas em psicologia experimental, tanto em laboratório quanto no cotidiano, mostram como as pessoas reagem a diferentes situações.
Um exemplo comum é o comportamento de investidores na bolsa de valores. Quando as ações de uma empresa caem, a decisão racional seria comprar mais ações, aproveitando o preço baixo. No entanto, muitas vezes, o que ocorre é o oposto: as pessoas vendem suas ações, influenciadas pelo medo ou por decisões de outros, criando um efeito manada.
Quem trabalha com Economia Comportamental?
Instituições financeiras, bancos, e outras organizações utilizam a economia comportamental e a psicologia para entender melhor o comportamento dos seus clientes. Esse campo parte da premissa de que as pessoas não possuem uma capacidade cognitiva tão ampla quanto imaginam e, frequentemente, tomam decisões irracionais e movidas por emoções.
A economia comportamental é aplicada em áreas como bancos, hospitais, varejo, publicidade e arquitetura, permitindo que profissionais dessas áreas – como economistas, planejadores financeiros, advogados e especialistas em marketing – consigam compreender melhor as decisões humanas, sejam elas racionais ou impulsivas.
A especialista ressalta que é fundamental manter a ética ao estudar esses comportamentos, usando esses conhecimentos para o benefício da sociedade.
Fonte: ESPM
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