Na manhã desta segunda-feira (28), os contratos futuros de soja começaram o dia em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 8h (horário de Brasília), as cotações indicavam quedas entre 6,50 e 7,50 pontos.
O contrato para novembro de 2024 mostrava recuo de 6,50 pontos, sendo negociado a US$ 9,81 por bushel. Para janeiro de 2025, a cotação estava em US$ 9,90 por bushel, com queda de 6,75 pontos. Já o contrato para março de 2025 registrava desvalorização de 7,25 pontos, a US$ 10,01 por bushel, enquanto o contrato de maio de 2025 caía 7,50 pontos, cotado a US$ 10,16 por bushel.
Segundo a Reuters, os estoques elevados de soja e milho, resultantes da rápida colheita nos Estados Unidos, pressionam os preços, mesmo com a forte demanda vista na semana anterior.
“Na última semana, a demanda ajudou a sustentar os preços, mas a oferta de milho e soja está alta em todo o mundo, com a colheita dos EUA ampliando esses volumes,” comentou um trader de Cingapura à Reuters.
Além disso, o mercado monitora a situação política nos Estados Unidos, onde Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris estão em uma disputa acirrada nos estados-chave para as eleições de 5 de novembro. A possibilidade de um resultado contestado tem gerado apreensão entre os investidores, o que pode trazer novas incertezas geopolíticas.
No Brasil, a consultoria Agrifatto observou que os preços da soja no mercado interno estão sob impacto das quedas no mercado global. Na última sexta-feira, em Paranaguá/PR, a saca de soja foi negociada a R$ 143,81, apesar do fortalecimento do dólar.
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